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Artigos de bolsistas

A escrita de artigos que relatam experiências, analisam resultados e refletem sobre a inserção em sala de aula no âmbito do projeto PIBID/História UDESC é uma das atividades propostas para os bolsistas. Abaixo listamos e disponibilizamos para download no formado PDF alguns escritos já produzidos.

A CONSCIÊNCIA HISTÓRICA NA EDUCAÇÃO BÁSICA: UMA EXPERIÊNCIA DE ENSINO DE HISTÓRIA A PARTIR DO PIBID/HISTÓRIA
Carlos Eduardo Pereira de Oliveira, Paulo Henrique Machado de Souza

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RESUMO: Este trabalho propõe-se em descrever e refletir sobre experiências desenvolvidas em uma escola pública da cidade de Florianópolis, a partir do desenvolvimento do Projeto de Ensino Pensamento histórico de jovens e crianças na Educação Básica II, que consta com a concessão de bolsas PIBID/CAES/UDESC, sob a orientação das professoras Cristiani Bereta da Silva e Luciana Rossato, e supervisão da Professora Valéria Florentino. Além disso, auxiliado pelas discussões dos grupos de estudos feitos na Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), sendo calcada em textos teóricos, tendo principal temática a Educação Histórica. As discussões propostas neste artigo trazem resultados preliminares de um projeto ainda em andamento. Analisaremos as atividades a partir de dados obtidos através da aplicação do questionário socioeconômico, construído pelo grupo de bolsistas, e de investigações prévias sobre o tema em que abordamos com os alunos. Colocaremos em evidência as respostas dos próprios alunos acerca da temática apresentada, que abrangeu a Revolução Industrial, dando maior ênfase na questão do trabalho infantil e desigualdade social, trabalhando em conjunto com notícias de jornais contemporâneos. Desta maneira, buscando instigar nos alunos uma ideia de que o passado não é algo isolado, e longe do cotidiano em que eles estão inseridos. Estas colocações são importantes na forma em que o estudo da História pode ser visto como uma ferramenta que possibilita ao aluno entender-se como agente histórico, e como tal questionarem os seus contextos.

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Artigo apresentado no III ENCONTRO INTERNACIONAL DE ENSINO DE HISTÓRIA e VIII ENCONTRO NACIONAL PERSPECTIVAS DO ENSINO DE HISTÓRIA – realizado de 02 a 05 de julho de 2012 – Campinas, SP, Brasil e publicado nos Anais do evento – CD-Rom. 

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A SALA DE AULA COMO DESAFIO: REFLEXÕES SOBRE OS PRIMEIROS CONTATOS COM A PRÁTICA DOCENTE

Thaís Cardozo Favarin, Thiago de Oliveira Aguiar, Thiago Oliva Lima de Araújo

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RESUMO: O incentivo às práticas docentes em sala de aula tem recebido maior apoio nos últimos anos por parte do Governo Federal. O curso de História da UDESC teve aprovado pelo Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) em 2011, o projeto intitulado Pensamento histórico de jovens e crianças na Educação Básica II que está sendo desenvolvido em duas escolas públicas de Florianópolis. Nesta comunicação iremos relatar as experiências desenvolvidas com a turma de sétima série da Escola Básica Vitor Miguel de Souza durante o segundo semestre de 2011. O trabalho parte de uma perspectiva teórica que tem como base os estudos de Educação Histórica e dialoga com Maria Auxiliadora Schmidt, Isabel Barca, Jörn Rüsen, entre outros. Relataremos a elaboração e aplicação de duas aulas-oficina, cujas temáticas foram o “11 de setembro” e o “Dia 20 de Novembro”, dia da consciência negra, ambas as quais possibilitaram diversas análises. A primeira (O 11 de setembro) ficou marcada como uma experiência que desviou da proposta de uma aula-oficina, aproximando-se mais de uma aula expositiva, enquanto a segunda (Dia 20 de novembro), como uma proposta que deu certo, mesmo deixando a desejar em alguns aspectos que se referem à metacognição. Com estes dois exemplos de aulas-oficina, pode-se refletir algumas práticas docentes em sala de aula, evidenciando a importância da práxis e o leque de possibilidades que as discussões no âmbito do ensino de história podem proporcionar.

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Artigo apresentado no III ENCONTRO INTERNACIONAL DE ENSINO DE HISTÓRIA e VIII ENCONTRO NACIONAL PERSPECTIVAS DO ENSINO DE HISTÓRIA – realizado de 02 a 05 de julho de 2012 – Campinas, SP, Brasil e publicado nos Anais do evento – CD-Rom. 

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CANUDOS E CONTESTADO: A APRENDIZAGEM ATRAVÉS DE DOCUMENTOS
Alessandra da Silva Ramos, Amanda Francielly da Silva, Laura Pereira

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RESUMO: O objetivo deste artigo é fazer uma reflexão acerca de uma oficina desenvolvida na Escola de Educação Básica Vitor Miguel de Souza, localizada no bairro Itacorubi, em Florianópolis. A oficina foi aplicada em uma turma de 7ª série e tratou da questão da terra no Brasil, a partir desta problemática foram inseridos os conteúdos das Guerras de Canudos e Contestado. Ao longo da oficina também foi integrado à programação uma visita ao Museu Histórico de Santa Catarina, para conferir junto aos alunos uma exposição sobre os 100 anos do Contestado. Dessa forma, também utilizaremos como objeto de análise para este artigo a ida ao museu, e os desdobramentos destas atividades por meio da educação histórica.

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CANUDOS E CONTESTADO EM DISCUSSÃO: RELATOS DE UMA EXPERIÊNCIA NO ENSINO FUNDAMENTAL
Fabiane Gabriela Lubian Marques, Natália Cristine Costa, Silvia Vitorassi

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RESUMO: Neste artigo analisamos diferentes recursos didáticos utilizados em oficinas para o Ensino de História, esta atividade deu-se com uma turma de 7ª série da Escola Básica Municipal Vitor Miguel de Souza. Enquanto bolsistas do PIBID – Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – optamos trabalhar com o grande tema da República e dentro deste as Guerras de Canudos e Contestado, tendo como enfoque os aspectos políticos e cotidianos que tratam a questão da ocupação da terra, neste caso buscando significados para a compreensão das origens do complexo sistema das populações rurais no Brasil. Dentro do período de aproximadamente um mês e meio realizamos três oficinas intituladas República, Canudos e Contestado, respectivamente. Nestas utilizamos diferentes recursos didáticos, e buscamos neste artigo dialogar e aprofundar a discussão de como se deu este processo e como os alunos e alunas se apropriaram do que foi executado nesse conjunto de oficinas.

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O ENSINO DE HISTÓRIA E O DESENVOLVIMENTO DA META-COGNIÇÃO NA ESCOLA PÚBLICA
João Vitor dal Maso, Raony Valdenésio Aduci Odremán Mendes

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RESUMO: O presente trabalho constitui esforço de atrelar a investigação do pensamento histórico desenvolvido pelos alunos da Educação Básica ao referencial teórico metodológico do grupo internacional de pesquisa em Educação Histórica, que toma como norte à bibliografia Alemã sobre didática da História, ou seja, conjuminar teoria à prática e a partir deste prisma enfrentar os novos desafios impostos à formação docente. Tal concepção nos permite entender que a formação da metacognição histórica e da consciência histórica não se formula somente no âmbito espacial escolar ou mesmo dentro da própria ciência histórica, mas também no diálogo interdisciplinar e na vida em sociedade. Desta maneira é possível conjeturar que os diferentes sujeitos estão inseridos em uma miscelânea cultural que é elaborada e reelaborada a cada momento em diversos contextos. As discussões propostas neste texto trazem resultados preliminares de um projeto ainda em andamento. O projeto Pensamento histórico de jovens e crianças na Educação Básica II, é desenvolvido com bolsas PIBID/CAPES/UDESC, sob a orientação das professoras Cristiani Bereta da Silva e Luciana Rossato, e supervisão da Professora Valéria Florentino na Escola Básica Estadual Padre Anchieta. Constitui objetivo deste texto contribuir para o desenvolvimento de práticas novas de ensino de história a partir da utilização e problematização de novas fontes para o ensino de história e demonstrar que a aprendizagem da ciência histórica tem que partir invariavelmente da didática da história.

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Artigo apresentado no III ENCONTRO INTERNACIONAL DE ENSINO DE HISTÓRIA e VIII ENCONTRO NACIONAL PERSPECTIVAS DO ENSINO DE HISTÓRIA – realizado de 02 a 05 de julho de 2012 – Campinas, SP, Brasil e publicado nos Anais do evento – CD-Rom. 

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“SER NEGRO É SONHAR!”: REFLEXÕES ACERCA DA PRÁTICA DOCENTE
Lucas Werlang Girardi, Mariana Heck Silva

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RESUMO: O Programa Institucional de Iniciação à Docência da CAPES é um Programa que visa oferecer a alunos de universidades públicas o primeiro contato com a docência, a fim de oportunizar melhor formação profissional para o trabalho na Educação Básica. O presente artigo tem como objetivo apresentar algumas das experiências dos autores, que participam do Programa através de um projeto organizado pelas professoras Dra. Cristiani Bereta da Silva e Dra. Luciana Rossato, da Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC, que se iniciou no segundo semestre de 2011 com alunos do primeiro ano do ensino médio da Escola Estadual Padre Anchieta, localizada na cidade de Florianópolis. Como recorte do trabalho ainda em desenvolvimento, apresentamos resultados preliminares sobre as ideias históricas dos estudantes sobre a temática afrodescendente e de políticas públicas de ação afirmativas e algumas experiências docentes dos autores. Os recortes foram feitos a partir das percepções durante uma oficina investigativa com a duração de quatro aulas (no caso dos alunos) e a partir de noções e conceitos que foram sendo percebidos, modificados e ressignificados pelos autores durante o período de quatro meses de observação que antecederam a dita oficina.

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Artigo apresentado no III ENCONTRO INTERNACIONAL DE ENSINO DE HISTÓRIA e VIII ENCONTRO NACIONAL PERSPECTIVAS DO ENSINO DE HISTÓRIA – realizado de 02 a 05 de julho de 2012 – Campinas, SP, Brasil e publicado nos Anais do evento – CD-Rom. 

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VIAGEM AO CENTRO DE DESTERRO: REVISITANDO FLORIANÓPOLIS DO SÉCULO XIX INÍCIO DO XX
Fabiane Gabriela Lubian Marques, Natália Cristine Costa, Silvia Vitorassi

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RESUMO: O presente artigo tem como objetivo relatar uma das experiências que desenvolvemos no Programa de Iniciação à Docência (PIBID) durante o segundo semestre do ano letivo de 2011 junto a 6ª série da Escola Básica Vítor Miguel de Souza, localizada no bairro Itacorubi, Florianópolis-SC. Nesta atividade demos início a uma pesquisa histórica que tem como principal objetivo investigar o conhecimento histórico prévio dos alunos e alunas utilizando aulas-oficinas (BARCA, 2004) acerca das mudanças ocorridas no centro da cidade de Desterro/Florianópolis no fim do século XIX início do XX, e assim identificar quais conhecimentos comuns apareciam nessa investigação. Neste artigo, apresentamos, problematizamos e concluímos uma parte de nossa pesquisa. Assim o planejamento das atividades e o desenvolvimento destas foram os materiais que viabilizaram o nosso trabalho, para isso usamos como base linguagem imagética, fotografias, do centro da cidade de Florianópolis/Desterro que data do final do século XIX e início do XX. Período de grandes mudanças, no qual o Brasil se torna uma República. Tal investigação e temática também objetivava a expansão da consciência histórica dos alunos e alunas no que se refere à atual Florianópolis e ao fazermos isso buscamos proporcionar uma outra maneira de vivenciar uma aula de História na rede municipal de ensino, e no âmbito pessoal mostrar aos alunos e alunas como todos nós somos agentes históricos, bem como há existência de múltiplas explicações históricas.

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Artigo apresentado no III ENCONTRO INTERNACIONAL DE ENSINO DE HISTÓRIA e VIII ENCONTRO NACIONAL PERSPECTIVAS DO ENSINO DE HISTÓRIA – realizado de 02 a 05 de julho de 2012 – Campinas, SP, Brasil e publicado nos Anais do evento –

CD-Rom. 

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O ESPAÇO PÚBLICO COMO SALA DE AULA: UMA CAMINHADA PELO CENTRO HISTÓRICO DE FLORIANÓPOLIS

Beatriz Martinelli Machado

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RESUMO: Esta comunicação aborda a importância da apropriação do espaço público como local de aprendizagem, a partir da experiência de uma saída de campo realizada com os alunos do 9º Ano da Escola Básica Municipal Almirante Carvalhal em Florianópolis, vinculado ao projeto PIBID/CAPES/UDESC. A discussão em sala sobre a ideia de sujeito e agente histórico levou à proposição de uma saída ao centro da cidade, para que este pudesse ser problematizado e submetido a uma análise sociohistórica, sendo utilizado como sala de aula. A saída de campo ofereceu diversas oportunidades para discussão de assuntos relacionados à ciência histórica, como a noção de patrimônio, a maneira pela qual o espaço foi e é ocupado, o valor dado à História pelo poder público, e também noções de cidadania, identidade e pertencimento. Analisando este espaço conhecido com um olhar histórico, pôde-se melhor construir imagens mentais sobre momentos de transformações socioculturais da região; para isso, constantemente fazendo uso da conexão entre presente e passado, possibilitando a compreensão da turma sobre mudanças e permanências no centro da cidade no início do século XX e no presente século XXI. A proposta foi bem recebida pela turma e determinou interessantes reflexões sobre a ocupação do espaço público hoje, a relação da população com a História e o patrimônio público, e o questionamento de realidades que parecem pré determinadas. Além disso, proporcionou abertura para o início de um debate sobre a História global, partindo da local, sobre a modernização e o contraste entre público e privado no presente. Para refletirmos a respeito de patrimônio, ensino de história e experiência utilizaremos Gonçalves (2016), Silva (2016) e Larrosa (2002).

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Trabalho apresentado no III Enlic Sul que aconteceu na Universidade Federal do Paraná, entre os dias 12 a 14 de Novembro de 2019.

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RESISTÊNCIA DE REIS E RAINHAS EM ÁFRICA E AGÊNCIA DE ESCRAVIZADOS/AS NO BRASIL: NARRATIVAS DE RAINHA N’ZINGA E CHICO REI NO ENSINO DE HISTÓRIA (7o ANO)

Fernando Nilson Constâncio, Maria Eduarda Da Silva, Greyce Daniel Sagas

 

RESUMO: Nesta comunicação refletiremos sobre a elaboração, aplicação e os resultados de uma sequência didática desenvolvida em uma turma do 7º ano, na Escola Básica Gonçalves Pinheiro, em Florianópolis, no decorrer do Programa de Iniciação à Docência (PIBID) do curso de História da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). A partir das temáticas pré-estabelecidas no plano de ensino da disciplina de História do 7º ano, abordamos, junto aos estudantes, as narrativas acerca de Chico Rei e da Rainha N’Zinga e seus simbolismos com o intuito de articular outros aspectos e perspectivas do processo de escravização no Brasil. No desenvolvimento das aulas questionamos a historiografia eurocêntrica e colonial de modo a quebrar o estereótipo de que o processo de escravização no Brasil se resume apenas à violência - evidenciando a agência das populações escravizadas, mostrando que muitos/as dos/das escravizados e escravizadas foram reis e rainhas em África. Neste sentido, amparados na Lei 11.645/08, que torna obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana em todas as escolas, públicas e particulares, do ensino fundamental até o ensino médio, acreditamos que a proposta de trabalhar sobre a temática é fundamental para uma melhor compreensão dos estudantes a respeito do continente africano.Para tal, articulamos uma sequência didática que compreendeu a análise de fontes relacionadas aos personagens citados, a elaboração de um questionário e, por fim, a produção, por parte dos estudantes, de um zine, que acabou por gerar discussões acerca das representações (ou a falta de) nas revistas utilizadas para produção do material final. Após a elaboração e a prática da temática em sala de aula podemos perceber que se faz necessário a evidência dessas narrativas nos espaços escolares, contudo é preciso que o ambiente escolar esteja conectado a essas demandas, de modo a oferecer materiais didáticos. Nesse sentido, para compreender as questões abordadas no desenvolvimento das aulas, se faz necessário diálogo com REIS; SILVA (1989); PINA, et al (2013); SERRANO (2018); AGUIRRE (2017); BITTENCOURT (2018).

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Trabalho apresentado no III Enlic Sul que aconteceu na Universidade Federal do Paraná, entre os dias 12 a 14 de Novembro de 2019.

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MIGRANTES NO PASSADO E NO PRESENTE: A EXPERIÊNCIA DE UMA AULA DE HISTÓRIA NO 9º ANO 

Letícia Stiehler Machado

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RESUMO: Este artigo tem como objetivo discutir os processos migratórios no passado e no presente nas aulas de História do 9º ano de uma escola pública municipal de Florianópolis (SC) como parte do projeto PIBID/CAPES/UDESC. Conforme apresenta a Declaração Universal dos Direitos Humanos, migrar é um direito. Em tempos de grande fluxo migratório no mundo, e também no Brasil, é de suma importância abordar essa temática em sala de aula, na disciplina de História, percebendo como as migrações aconteceram e acontecem, que são vistas de formas distintas nos diferentes tempos e espaços em que ocorreram e ocorrem. Todos os dias são noticiados casos de xenofobia e racismo no Brasil, como por exemplo o caso de imigrantes haitianos e venezuelanos. Em Santa Catarina, estado conhecido pela imigração ítalo-germânica no século XIX, seus habitantes tem uma relação complexa em relação as migrações que acontecem no estado e no território nacional. Portanto é importante problematizar as diferentes ondas migratórias e o porquê da imigração europeia ser positivada e a latino-americana não. No decorrer das aulas foram utilizadas reportagens sobre imigrantes, tratando da xenofobia e do racismo sofrido pelos estrangeiros no país e o medo dos brasileiros em relação a perda dos seus postos de trabalho. Para as aulas foram utilizados diferentes documentos tais como mapa de sobrenomes, notícias de jornais, relato de um imigrante do século XIX e um meme. Por fim, houve um debate, no qual os alunos que não eram naturais de Florianópolis contaram um pouco das suas trajetórias e o que os trouxera para a cidade. Os bolsistas dessa aula também trouxeram suas experiências já que os três não são nascidos em Florianópolis.  Pode-se considerar que a atividade atingiu a expectativa ao instigar a reflexão dos alunos sobre questões envolvendo as migrações a partir da reflexão sobre suas experiências em diálogo com as experiências de outros sujeitos. Para refletir-se sobre experiência e bagagem se utilizará a discussão de Larrosa (2002) e Rocha (2013) e para a discussão sobre Ensino de História o diálogo será com Silva (2016).

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Trabalho apresentado no III Enlic Sul que aconteceu na Universidade Federal do Paraná, entre os dias 12 a 14 de Novembro de 2019.

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A UTILIZAÇÃO DE FILMES E DOCUMENTÁRIOS NAS AULAS DE HISTÓRIA: UMA EXPERIÊNCIA DESENVOLVIDA NO PIBID/CAPES/UDESC

Dhuna Schwenke Teixeira

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RESUMO: Nesta comunicação será abordado o uso de filmes e documentários nas aulas de História a partir da experiência desenvolvida no decorrer PIBID/CAPES/UDESC para exemplificar o uso desses meios em sala de aula. As atividades foram desenvolvidas com o 9º ano da Escola Básica João Gonçalves Pinheiro no segundo semestre de 2018. Para isto foi utilizado o documentário “Entre a Suástica e a Palmatória”, dirigido por Philippe Nouguchi, que trata de trabalho infantil e a influência do nazismo do governo Vargas. O uso deste material possibilitou a discussão sobre memória e uso de documentários para ensino de História. A utilização desse recurso midiático visa compreender como os estudantes se apropriam de informações e aprendem história a partir do acesso a filmes e documentários. O processo de aceitação de filmes e documentários como documentos históricos e materiais didáticos válidos e de grande importância para a transformação do ambiente escolar vem ao longo do século XX se modificando e ganhando espaço entre os debates de pesquisadores e educadores. Após a exibição do documentário em sala de aula foi realizado um debate com os alunos. Posteriormente, o mesmo documentário foi exibido na Mostra Cultural e Pedagógica realizada na escola e teve a presença dos pais, professores e demais membros da comunidade. Com a realização das duas atividades utilizando o mesmo documento, mas com diferentes grupos, foi possível analisar diferenças no direcionamento que a atividade teve no final. Para discutir ensino de história utilizei Abud (2003). Para refletir sobre cinema e documentários dialoguei com Nascimento (2008) e Rani (1998).

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Trabalho apresentado no III Enlic Sul que aconteceu na Universidade Federal do Paraná, entre os dias 12 a 14 de Novembro de 2019.

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O ESPAÇO PÚBLICO COMO SALA DE AULA: UMA CAMINHADA PELO CENTRO HISTÓRICO DE FLORIANÓPOLIS

Beatriz Martinelli Machado, Matheus Albuquerque Flores, Bruna Maria Antunes

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RESUMO: Esta comunicação aborda a importância da apropriação do espaço público como local de aprendizagem, a partir da experiência de uma saída de campo realizada com os alunos do 9º Ano da Escola Básica Municipal Almirante Carvalhal em Florianópolis, vinculado ao projeto PIBID/CAPES/UDESC. A discussão em sala sobre a ideia de sujeito e agente histórico levou à proposição de uma saída ao centro da cidade, para que este pudesse ser problematizado e submetido a uma análise sociohistórica, sendo utilizado como sala de aula. A saída de campo ofereceu diversas oportunidades para discussão de assuntos relacionados à ciência histórica, como a noção de patrimônio, a maneira pela qual o espaço foi e é ocupado, o valor dado à História pelo poder público, e também noções de cidadania, identidade e pertencimento. Analisando este espaço conhecido com um olhar histórico, pôde-se melhor construir imagens mentais sobre momentos de transformações socioculturais da região; para isso, constantemente fazendo uso da conexão entre presente e passado, possibilitando a compreensão da turma sobre mudanças e permanências no centro da cidade no início do século XX e no presente século XXI. A proposta foi bem recebida pela turma e determinou interessantes reflexões sobre a ocupação do espaço público hoje, a relação da população com a História e o patrimônio público, e o questionamento de realidades que parecem pré determinadas. Além disso, proporcionou abertura para o início de um debate sobre a História global, partindo da local, sobre a modernização e o contraste entre público e privado no presente. Para refletirmos a respeito de patrimônio, ensino de história e experiência utilizaremos Gonçalves (2016), Silva (2016) e Larrosa (2002).

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Trabalho apresentado no III Enlic Sul que aconteceu na Universidade Federal do Paraná, entre os dias 12 a 14 de Novembro de 2019.

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ENTRE “PORQUÊS” E “QUANDO” – AS IDEIAS PRÉVIAS DOS ALUNOS DO 6º ANO E A PRODUÇÃO DE UM SITE DE HISTÓRIA

Natalia Lucietto Potrich 

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RESUMO: Esta comunicação parte de uma experiência docente desenvolvida na escola João Gonçalves Pinheiro pelo projeto PIBID/CAPES História na Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) em uma turma de 6º Ano do Ensino Fundamental. Os alunos e alunas tinham uma incrível sede por conhecimento, ocupando a aula com muitas perguntas, com pouca conexão direta com o assunto estudado. Para encaminhar esta situação tivemos a ideia de fazer uma caixa de perguntas. Com o tempo e ao lermos as perguntas, surgiu a ideia de desenvolvermos um site. A presente comunicação analisa brevemente como o site e a caixa de perguntas (enquanto materiais didáticos) auxiliaram nas aulas e contribuíram com a aprendizagem. A análise das perguntas possibilitou entender quais as demandas dos alunos e alunas, seus conhecimentos prévios e o que eles entenderam e/ou qual assunto ou aspecto estudado estimulou mais a sua curiosidade. O site gerou bastante entusiasmo por ser uma linguagem conhecida e do cotidiano dos estudantes que foram explorando e descobrindo cada função, bem com o utilizaram para fazer mais perguntas através da ferramenta. Além disso, a frase “essa pergunta você coloca nacaixa” passou a ser bastante usada e as aulas ficaram menos afogadas emquestionamentos.“Porque”, “como”, “quando” e “quantos” são palavras muito usadas para apresentar suas dúivdas e interesses. Dessa forma, a caixa de perguntas e posteriormente o site foram de extrema importância para o desenvolvimento das propostas pedagógicas com a turma. Através da caixa e do site pudemos analisar as demandas dos alunos e alunas e planejar intervenções baseadas nos questionamentos. Esta experiência possibilitou abrir um espaço extraclasse de comunicação com os jovens que impulsionou seu aprendizado. Para refletirmos sobre experiência e de bagagem utilizaremos a discussão de Larrosa (2002) e Rocha (2013) e para a discussão sobre Ensino de História dialogaremos com Silva (2016) e Costa (2015).

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Trabalho apresentado no III Enlic Sul que aconteceu na Universidade Federal do Paraná, entre os dias 12 a 14 de Novembro de 2019.

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FICÇÃO E CIÊNCIA HISTÓRICA EM SALA DE AULA: O VALOR DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS

Patrícia Amélia Martins Palharin

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RESUMO: Este artigo pretende refletir sobre o uso da contação de histórias como um elemento facilitador no processo de ensino/aprendizagem de História, sobretudo em turmas heterogêneas tais como a do 6º ano da Escola Básica Municipal João Gonçalves Pinheiro (Florianópolis, SC), que foi observada durante a participação no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid), realizado em parceria com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e a Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC).  A partir dessa vivência em sala de aula, foi possível perceber o quanto o uso de múltiplas linguagens, tais como música, poesia, filmes e especialmente, a contação de histórias, é importante para que os/as estudantes possam pensar historicamente sobre aquilo que aprendem, fazendo conexões entre o seu presente e o passado, afinal o ensino/aprendizado de História não se dá exclusivamente pela leitura/escrita de textos. Também se aprende/ensina História sentindo, refletindo, perguntando, interagindo e/ou emocionando, e tais aspectos podem ser instigados a partir da contação de histórias. O ato de narrar é uma modalidade de expressar a História que não pode ser deixada de lado na sala de aula, pois é por meio dela que os/as estudantes podem desenvolver sua imaginação e acessar conhecimentos que não se encontram facilmente em textos escritos disponibilizados nos materiais didáticos. A contação de histórias, portanto apresenta-se como uma ótima ferramenta para ser utilizada em sala de aula, uma vez que pode ser acessada por todos, e dá àqueles que apresentam dificuldades com a escrita e a leitura, a possibilidade de compartilharem os conhecimentos que estão sendo mobilizados pelo (a) professor (a). Utilizaremos como aporte teórico para as nossas análises, as reflexões sobre o tema propostas pela historiadora Circe Maria Fernandes Bittencourt e pelo pedagogo Jorge Larrosa Bondía.

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Trabalho apresentado no III Enlic Sul que aconteceu na Universidade Federal do Paraná, entre os dias 12 a 14 de Novembro de 2019.

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